O jornal O Popular desta terça-feira, 13 de setembro, noticiou o ganho de causa de um paciente que teve negada a cobertura de uma cirurgia de emergência por causa de uma grave lesão cerebral, decorrente do agravamento nas crises de epilepsia. De acordo com a publicação, o plano pagou os exames, mas negou o procedimento cirúrgico, que teve que ser feito com recursos do próprio paciente.

Mesmo depois de receber o relatório médico atestando a gravidade do caso e a indicação de cirurgia, o plano manteve-se inoperante. A queixa foi parar no Ministério Público do Estado de Goiás, que a encaminhou ao Procon. O resultado foi que a empresa foi condenada a pagar 24 mil reais ao paciente, sendo 22 mil por danos morais e 4 mil de ressarcimento pelo valor pago pelo paciente, seus amigos e familiares para a realização da cirurgia.
De acordo com a juíza Luciana de Araújo Campum Ribeiro, do 3ª Juizado Especial Cível de Anápolis, o dano moral possui caráter pedagógico e compensa o dano e injustiça sofridos pela vítima.