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Hospital que cobrava por partos feitos pelo SUS é multado em R$ 165 mil

Fonte: G1 Goiás

O Hospital Monte Sinai, suspeito de cobrar por partos e outros procedimentos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi multado em R$ 165 mil pela Prefeitura de Goiânia. O documento pede ainda a devolução de quase R$ 143 mil ao Ministério da Saúde, referentes aos 212 pacientes que pagaram por serviços já custeados pelo governo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), auditorias são sendo feitas na unidade para que outras irregularidades sejam apuradas. “Esses outros processos ainda estão em fase inicial, a auditoria está encaminhando as investigações, são outras irregularidades para serem verificadas, e as sansões que poderão advir destes processos serão apuradas em cada procedimento”, disse o assessor jurídico da SMS, Carlos Eduardo Itacaramby.


A decisão da prefeitura foi divulgada na quinta-feira (16), três meses depois de uma denúncia feita em uma reportagem da TV Anhanguera. Nela, um vídeo mostrava o médico ginecologista Divino Anselmo Orlando cobrando para atender pacientes do SUS (assista acima). O hospital está com atendimento pelo SUS suspenso, que só deve ser retomado caso a primeira, das quatro auditorias que a unidade está sendo submetida, não apontar irregularidades. No entanto, a retomada deve ser apenas no setor de obstetrícia. Caso não seja registrado algo que fuja dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde, o hospital poderá ser descredenciado do serviço público de saúde. A SMS não quis revelar quais problemas estão sendo investigados pelas auditorias em curso. A reportagem tentou contato por telefone com a diretoria do Hospital Monte Sinai e com o médico Divino Anselmo Orlando, mas não obteve retorno até esta publicação. Vítima Entre os lesados pela cobrança indevida está o atendente Wellington de Almeida Valadão, que afirma que pagou mais de R$ 1 mil pelo parto da filha, que hoje tem 4 anos de idade. “Foi cobrado o valor de R$ 1,3 mil pelo parto. Eu achei estranho porque não me deram recibo, não aceitava cartão. Eles falaram que não tinha vaga pelo SUS, mas eu assinei uma documentação falando que eu tava sendo atendido pelo SUS. Eles falaram que a cesariana ia ser particular pelo médico”, revelou o atendente.

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